A primeira relação de afeto do ser humano é a reação de cuidado, sem o
qual a vida não sobrevive. É preciso ver além de o senso comum, sonhar e
viabilizar alternativas que sustentem a ética do cuidado humano como
integrante de um todo maior. É preciso cuidar da vida. Em pleno século
XXI, ampliam-se as propostas em torno de uma espiritualidade de
reencantamento do mundo moderno. As intenções delineadas neste blog têm
como objetivo, provocar um debate reflexivo em torno da fenomenologia do
cuidar a serviço da busca de uma qualidade vida que vislumbre cuidar
cuidando de nossas crianças e jovens no interior das escolas públicas.
Portanto, as intenções delineadas neste blogger têm como objetivo,
provocar reflexões em torno da fenomenologia do processo do cuidar a
serviço da vida. Além de proporcionar o sentido da condição de “cuidar
cuidando do resgate de pessoas que procuram no emocional ou no
espiritual resposta e sentidos que superem seus conflitos e os
relacionem com o transcende. Em busca de referencias que garantam
perspectivas de projetos futuros mais ousados em defesa pela qualidade
da vida.
Portanto, neste blog, nossa intenção é contribuir é
partilhar dúvidas, estimular pesquisas e incentivar a troca de
informações usando os diários on-line – softwares on-line – participar
de lista de discussão de estudos que tenham como propósito o “cuidado”
que é imprescindível ao “Cuidar cuidando sobre o que iremos no oferecer
enquanto processo de ensino aprendizagem.CUIDAR:é resgatar o
conhecimento que dá sentido a vida” evidenciando o ser humano, enquanto
um ser corpóreo e espiritual, que necessita de ser cuidado com arte e
sensibilidade para construir suas relações afetivas. Inserindo nesta
contextualização diferentes formas de contribuir também na discussão do
objeto de estudo do processo ensino aprendizagem do currículo escolar.
Incluindo interdisciplinarmente a esse processo ciências e artes como
referencias que garantem perspectivas de projetos futuros mais ousados
no campo educacional. Sabem-se, pesquisas recentes de excelentes
qualidades reconhecem a necessidade de considerar-se, que as pessoas
procuram no emocional ou no espiritual resposta e sentidos que superem
seus conflitos e os relacionem com o transcende. Nesta perspectiva
construiremos coletivamente as concepção e formas de compreender seu
conhecimento, cuidando no sentido de ressignificar às diferentes
dimensões da vida humana.P para a compreensão desta área fascinante e
desafiante do saber,testemunhando que é possível, construir relações
saudáveis para que o ser humano encontre um horizonte de sentidos no
respeito à diversidade cultura.
A interatividade deste blog tem como princípio universal a defesa e o
cuidado com a vida do homem no planeta terra. Segundo (Todorov, apud
Sacristán), no livro Educar e Conviver na Cultura Global. (1995, p.131,)
“o reconhecimento de nosso ser e a confirmação de nosso valor são o
oxigênio da existência.”na procura responder aos desafios de uma escola
que promova a formação humana de educandos/educadores de forma a ampliar
suas experiências sobre a releitura. Seus pressupostos filosóficos são
diretamente ligados a vida, sensibilizando para o mistério, refletindo
no comportamento humano. É conhecimento que constrói significados, com
transposição didática contextualizada. Seu currículo representa a
diversidade do multiculturalismo e incorpora em seus conteúdos o estudo
da afetividade humana. Portanto, que concepções sobre o cuidar permeiam
as nossas práticas? Como articular currículo o cuidar? É reservado tempo
e espaço para que as discussões aconteçam nas escolas? Estamos
introduzindo aos currículos a construção de uma nova cidadania
planetária? Certamente a escola precisa acolher, criticar e colocar em
contato diferente saberes e manifestações culturais. Em realidade, para
avançarmos nestas questões, faz-se necessário ter clareza sobre a
educação que nos orienta e perceber o que está subjacente a elaboração
do currículo do ensino religioso. Esclarece Nilma Gomes (2008, p.18),
“há uma relação estreita entre o olhar e o trato pedagógico da
diversidade e a concepção de educação que informa as práticas
educativas”. No nosso lugar de educador, do ponto de vista
ético-profissional, é imprescindível que esses conteúdos programáticos
se enquadrem nas orientações que assumem o enfoque dado pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais, ao enfatizarem. Segundo Meneguelli, (1995,
p.50) “devemos utilizar práticas pedagógicas que desenvolvam
simultaneamente razão, sensação, sentimento e intuição que estimulem a
integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz
e da unidade do mundo”. A concepção de currículo no Ensino Fundamental
deve desenvolver-se na perspectiva de uma educação de valores,
amenizando conflitos que determinem a qualidade e a forma de vida do
seres humanos. Resta aos homens perceber que, o outro é sempre o
diferente, sua vida, sua história e suas manifestações culturais. Além
do mais, o olhar que inclui diferenças deve ser amoroso, includente,
acolhedor para ao aproximar sentimentos ensejem cuidados com a vida.
Além do mais, é preciso perceber, no gesto do educando/educador uma nova
concepção de mundo para desmistificar os preconceitos presente na
dialogicidade com o diferente. A razão de ser do outro se pauta, da
necessidade humana que tem o individuo de explorar suas diferentes
ideologias (religiosas, filosóficas, morais e cientificas) em busca de
uma interrogação que está a exigir respostas relativas ao mundo
empírico. Isso implica no ato de conhecer uma abertura perceptiva a um
objeto quando se refere à apreensão de respostas do ser cognitivo. As
formas de distribuição de seu conhecimento e, de natureza, espécie e
níveis de sua especificidade (sensível, científico, filosófico,
teológico e transcendental). A questão é: qual currículo deve ser
orientado para a inclusão de todos, ao acesso dos bens culturais
disponíveis a serviço da diversidade e do conhecimento? Em que consistem
o processo de descontextualizarão e recontextualização do conhecimento
escolar?Como podemos nos informar melhor sobre tais processos? O que
justifica uma educação do cuidar na escola? Como desenvolver um
currículo para inclui a diversidade multicultural? A quem podemos
recorrer? Coerente com essa visão, conviver com o diferente e melhorar o
mundo, e ter um olhar acolhedor, sobre a especificidade dos direitos de
cada tempo geracional de vida, nos processos de socialização de
aprendizagem, e de formação humana. Subjacente ao processo de construção
do currículo deve está à concepção de ser humano e o papel que se
pretende que a escola tenha em seu processo de desenvolvimento. Coerente
com essa visão, conviver com o diferente e melhorar o mundo, e ter um
olhar acolhedor, sobre a especificidade dos direitos de cada tempo
geracional de vida, nos processos de socialização de aprendizagem, e de
formação humana. Subjacente ao processo de construção do currículo deve
está à concepção de ser humano e o papel que se pretende que a escola
tenha em seu processo de desenvolvimento. Um currículo para a formação
humana é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso coletivo
dos bens culturais.
É essencial hoje que cada ser humano procure ressignificar às
diferentes concepções e formas de compreender o aprendizado que traga
sentido as dimensões da vida humana. Evidenciando o ser humano, enquanto
um ser corpóreo e espiritual, que necessita de ser cuidado com
sensibilidade para construir suas relações afetivas. De acordo com
Elvira Lima (2006, p.17) “seres humanos são diversos em suas
experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são também
diversos em suas formas de ver o mundo, [...].
Na modernidade o cuidado com o outro se configura como um lugar de
permanente expansão, onde as novidades se põem e se possibilitam nas
diferentes falas sobre o humano, sem excluir o religioso nem
dogmatizá-lo.A produção do discurso religioso e o complexo tema da
transcendência devem levar em conta, antes de tudo, o que representa na
vida da humanidade a diversidade da dimensão religiosa no processo de
construção de novas subjetividades.Os desafios contemporâneos exigem um
conjunto de olhares múltiplos entre os diferentes discursos sobre o
multiculturalismo e a diversidade das tradições religiosas e neste campo
tendem a desprender-se de antigos laços.Ampliando-se as possibilidades
de redefinições de pertenças, à medida que o sentido da existência
concretiza-se por narrativas sobre o que significa viver e de que forma
se vive os costumes e culturas do mundo. Assmann destaca (1998, p.29) “a
reinvenção e construção personalizada do conhecimento” exigem que os
educadores compreendam a conexão entre corporeidade/espiritualidade,
processos vitais/processos cognitivos. No homem as crenças na cura pela
fé a partir das experiências religiosas, apelam para um significado que
se funda e se revela em si, como algo que transcende no mais intimo da
consciência humana. Neste contexto, diante do “caos”, o ser humano
procura compreender seu mistério, sua origem e sua finitude. Inquietos,
buscamos uma saída, uma forma de superação, esperamos que algo ou alguém
preenchesse nosso vazio existencial. Do nosso lugar de educador, o
conhecimento sobre o cuidar se justifica porque é reflexivo,
questionador, instigante, e está em movimento dinâmico e constante com
os processos e ações da história. Trata-se de resignificar profundas
transformações, que se façam no panorama educacional e dar novo sentido
as experiências concretas dos educandos, sensibilizando-os para
cuidar/cuidando do que lhes dar sentido a vida.
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